O corte acontece após o
preço do petróleo bruto cair para US$ 70 o barril, seu nível mais baixo em 15
meses, devido às preocupações com a demanda. Quanto menor o valor, mais
prejudicado ficam as companhias que operam com a commodity.
O objetivo dá redução é
diminuir a oferta enquanto a demanda se mantém. Isso, na teoria, tende a
aumentar o preço do petróleo. Os últimos anúncios podem causar um aumento de
US$ 10 no preço do barril, estimou o diretor da empresa de investimentos
Pickering Energy Partners.
O movimento foi considerado
uma 'surpresa' para os investidores e especialistas porque normalmente a Opep+
anuncia cortes durante as reuniões. Mas, desta vez, a revisão de preços ocorreu
fora da agenda da organização.
Especialistas apontam que a
medida visa garantir a estabilidade nos preços e prevenir uma possível
desaceleração no crescimento da demanda global.
A revisão na véspera foi
sentida nos mercados em todo o mundo. Os contratos futuros da commodity nos
Estados Unidos, por exemplo, operam em alta pela manhã. No Brasil, a
expectativa é que o Ibovespa opere em alta nesta segunda, dado que as
petrolíferas correspondem a quase 15% da carteira do índice.
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