sexta-feira, 14 de abril de 2023

Lula diz na China que o Brasil 'está de volta' ao cenário internacional

                      O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu, em seu primeiro discurso durante a visita oficial à China, o combate à pobreza e as reformas dos organismos multilaterais, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI). 

Lula disse ainda que o Brasil "está de volta" ao cenário internacional após uma "inexplicável" ausência.

"O tempo em que o Brasil esteve ausente das grandes decisões mundiais ficou no passado", disse o presidente na cerimônia de posse de Dilma Rousseff no comando do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), o chamado de banco dos Brics - grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Lula afirmou que o NDB "tem um grande potencial transformador", pois "liberta os países emergentes da submissão às instituições financeiras tradicionais".

Além dos quatro novos membros que ganhou recentemente - Bangladesh, Egito, Emirados Árabes Unidos e Uruguai - Lula disse que "vários outros" países estão em vias de adesão à instituição "E estou certo de que a chegada da presidenta Dilma contribuirá para esse processo", afirmou.

O fato de uma mulher comandar "um banco global de tamanha envergadura" já é por si só "um fato extraordinário", disse Lula.

"Mas a importância histórica deste momento vai mais além", emendou, falando que a ex-presidente do Brasil, que assume seu primeiro cargo público desde que sofreu um impeachment em 2016, pertence a uma geração que nos anos 70 lutou para "colocar em prática o sonho de um mundo melhor - e pagaram caro, muitos deles com a própria vida".

Ao falar das reformas nos organismos multilaterais, Lula citou a Organização das Nações Unidas (ONU), além do FMI e do Banco Mundial, e cobrou que os países emergentes utilizem "de maneira criativa" o G-20, o grupo dos países mais ricos do mundo, com "o objetivo de reforçar os temas prioritários para o mundo em desenvolvimento na agenda internacional".

Em 2024, o Brasil será o presidente do G20. No Brasil, recursos do NDB financiam projetos de infraestrutura, programas de apoio à renda, mobilidade sustentável, adaptação à mudança climática, saneamento básico e energias renováveis, segundo Lula. Foto: Ricardo Stuckert/PR

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