Lula disse ainda que
o Brasil "está de volta" ao cenário internacional após uma
"inexplicável" ausência.
"O tempo em que o
Brasil esteve ausente das grandes decisões mundiais ficou no passado",
disse o presidente na cerimônia de posse de Dilma Rousseff no comando
do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), o chamado
de banco dos Brics - grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e
África do Sul.
Lula afirmou que
o NDB "tem um grande potencial transformador", pois
"liberta os países emergentes da submissão às instituições financeiras tradicionais".
Além dos quatro novos
membros que ganhou recentemente - Bangladesh, Egito, Emirados Árabes Unidos e
Uruguai - Lula disse que "vários outros" países estão em vias de
adesão à instituição "E estou certo de que a chegada da presidenta Dilma contribuirá
para esse processo", afirmou.
O fato de uma mulher
comandar "um banco global de tamanha envergadura" já é por si só
"um fato extraordinário", disse Lula.
"Mas a importância
histórica deste momento vai mais além", emendou, falando que a ex-presidente
do Brasil, que assume seu primeiro cargo público desde que sofreu um
impeachment em 2016, pertence a uma geração que nos anos 70 lutou para
"colocar em prática o sonho de um mundo melhor - e pagaram caro, muitos
deles com a própria vida".
Ao falar das reformas nos
organismos multilaterais, Lula citou a Organização das Nações Unidas (ONU),
além do FMI e do Banco Mundial, e cobrou que os países emergentes utilizem
"de maneira criativa" o G-20, o grupo dos países mais ricos do mundo,
com "o objetivo de reforçar os temas prioritários para o mundo em
desenvolvimento na agenda internacional".
Em 2024, o Brasil será o presidente do G20. No Brasil, recursos do NDB financiam projetos de infraestrutura, programas de apoio à renda, mobilidade sustentável, adaptação à mudança climática, saneamento básico e energias renováveis, segundo Lula. Foto: Ricardo Stuckert/PR
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