O disco, também em memória
de Lula Calixto, Ivo Lopes e Reginaldo Silva, foi gravado no Recife, no estúdio
Via Som, em agosto de 2002. Na ocasião, o Coco tinha na formação Assis Calixto,
Damião Calixto, Lourdes Calixto, Iran Calixto, Ilma Calixto, Ciço Gomes,
François, Biu Neguinho, Dayane, Fágner, Damares, Ianara, Italo, O. Maria, Maria
José, Expedita, Fernando, Davyd, Ikeângelo, Luizinho, Jonatha e Igor.
As composições são todas dos
próprios integrantes, unindo elementos indígenas do povo Xucuru e da poesia do
sertão pernambucano. “Os coquistas sertanejos de hoje contam que o ritmo surgiu
acompanhando o processo de construção das casas de taipa. O costume prezava que
o dono da casa chamasse os amigos e todos dançassem a noite inteira sobre o
barro, a fim de assentar o chão. Biu Neguinho é um dos poucos músicos do Coco
Raízes de Arcoverde que participou desses rituais. Introspectivo e de poucas
palavras, esse homem de baixa estatura torna-se um gigante quando inicia o
toque do bumbo”, escreveu Marcelo Pedro, responsável por toda a parte textual
do disco.
Em janeiro deste ano,
o CD de estreia do Coco Raízes, lançado nos anos 2000, também foi
para o mundo digital. A proposta de colocar os CDs no streaming surgiu na
turnê nacional mais recente do grupo, que rodou pelo estado de São Paulo, em
setembro de 2022. O Coco Raízes tem recebido o apoio do produtor cultural
Leandro Toledo, de Sorocaba/SP. O parceiro está à frente do planejamento de
organização do perfil oficial do grupo nas plataformas digitais. Do de 1ªCategoria
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