A Coordenadora do CAO Saúde,
Helena Capela, ficou a par dos principais pontos mencionados no relatório, como
a falta de laboratório 24h nas unidades de saúde e o alto número de
atendimentos ambulatoriais nas unidades mistas. Além disso, verificaram
também a presença de apenas um plantonista em municípios com alta demanda e a
falta de equipe de transporte de pacientes, o que ocasiona com que o único
médico de plantão precise se ausentar para realizar a remoção.
Esses últimos pontos vão
contra, inclusive, a Resolução nº 11/2014 do Conselho Regional de Medicina de
Pernambuco. Publicada em 20/12/2014, a resolução “determina que os plantonistas
de urgência e emergência dos hospitais públicos e privados não poderão se
ausentar dos plantões para fazer transferências de pacientes, exceto se
tratando de risco iminente de morte”.
Além desses, Maurício Matos
e André Dubeux relataram sobre a situação da maternidade do Hospital Dom Malan
e dos atendimentos da neurocirurgia no Hospital Universitário da Universidade
do Vale do São Francisco (UNIVASF), localizados em Petrolina.
Os representantes do CREMEPE
apresentaram suas preocupações com as unidades e pediram atenção especial do
Ministério Público com a saúde em Petrolina.
“Após deliberações, o CAO Saúde enviará aos promotores dos respectivos municípios o relatório em questão, para que busquem com os prefeitos e secretários de Saúde a melhor resolução para as situações mencionadas durante o encontro”, frisou Helena Capela na oportunidade. Segundo a Coordenadora, o CAO Saúde tinha ciência da situação de Petrolina e, juntamente com a Promotoria de Justiça da Saúde do município, realizaram audiência sobre o assunto com a Secretaria de Saúde do Estado e demais envolvidos.
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