O movimento paredista foi deflagrado em virtude da insatisfação das categorias por melhores condições de trabalho, como também pela implantação e implementação do piso salarial nacional da Enfermagem que foi aprovado e sancionado, mas está suspenso por decisão colegiada dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os profissionais aguardam também a decisão do executivo nacional sobre uma Medida Provisória que ajudará a destravar o processo junto ao judiciário. A concentração para o primeiro dia de atividade será a partir das 20h, na Praça do Derby, no Recife. Já a deflagração da suspensão das atividades laborais será no mesmo local, às 00h00, do dia seguinte (sexta). Em seguida, haverá assembleia para definir as próximas ações.
De acordo com o presidente
do Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco
(Satenpe), Francis Herbert, os atendimentos dos profissionais da enfermagem de
nível médio serão realizados da seguinte forma: Atenção Básica (PSF, UBT,
PACS), serviços ambulatoriais e aqueles que não funcionam 24h - 100% parados,
Serviços de média e alta complexidade (policlínicas, maternidades, centros de
parto normal e hospitais, exceto serviços de urgência) - 50% parados, serviços
de urgência, emergência, bloco cirúrgico, SRPA, UTI e centros exclusivos de
vacinação contra Covid-19 - 20% parados.
Apesar da suspensão da lei, com a alegação de ser necessário a fonte de custeio, segundo Francis, os recursos já foram definidos pelo Congresso Nacional, aguardando apenas o envio da Medida Provisória pelo Governo Federal, definindo os critérios para distribuição dos recursos aos estados, municípios e entidades filantrópicas, apesar de algumas prefeituras estarem aplicando o piso nacional, previsto em lei.
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