Ela tem mestrado em
Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco e foi dirigente do Sindicato
dos Bancários de Pernambuco.
No campo social, é
integrante da Rede de Mulheres Negras de Pernambuco e do Coletivo de Combate ao
Racismo da CUT.
Ela conta que iniciou sua
militância na década de 1980, na Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP)
e, por meio das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), com orientações de Dom
Hélder, desenvolveu ações na comunidade, que resultaram no calçamento do bairro
e fornecimento de água e luz para população.
Aos 24 anos, Suzi Rodrigues
ingressou como bolsista no curso de Ciências Sociais, na Universidade Católica
de Pernambuco. Após a graduação, iniciou o Mestrado em Sociologia, na
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), tendo recebido o Prêmio Ford
(1997), da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Ciências Sociais
(ANPOCS), pela dissertação “Gênero e Sindicalismo: Relações de Poder no
Movimento Sindical em Pernambuco”.
No primeiro mandato
(2001-2005) do ex-prefeito do Recife, João Paulo, contribuiu para o
fortalecimento da Política de Assistência Social no Instituto de Assistência
Social (IASC).
Suzi Rodrigues, como é mais
conhecida, tem trabalho social desenvolvido a partir da sua atuação sindical na
categoria bancária, em Pernambuco.
Por meio do Projeto
Sindicato Solidário, do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Suzi Rodrigues
conta que coordenou a doação de centenas de cestas básicas para famílias em
situação de vulnerabilidade social.
Em 1986, Suzi Rodrigues
ingressou no setor bancário como funcionária do Bradesco. Neste período,
tornou-se mãe do seu único filho, Augusto, desdobrando-se entre os cuidados com
a família e a militância.
Em 1991, passou a fazer
parte da diretoria do Sindicato dos Bancários, ocupando os cargos de Secretária
da Mulher, de Formação, Geral e de Finanças. Em 2015 foi eleita presidenta,
cargo que exerceu por dois mandatos consecutivos (2015-2021). Atualmente,
ocupa a secretaria de Finanças da entidade.
Entre as ações em defesa da categoria bancária, ela destaca a Coordenação do Projeto de Combate ao Assédio Moral, financiado pelo Fundo de Igualdade de Gênero Canadense, que traçou uma radiografia sobre a incidência do assédio moral no trabalho, identificando o nível de humilhação e de constrangimento a que bancários e bancárias são vítimas.
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