A facção atua dentro e fora
dos presídios brasileiros e internacionalmente. Quando era ministro de
Segurança Pública, Moro determinou a transferência do chefe da facção,
Marcola, e outros integrantes para presídios de segurança máxima. À época, o
senador defendia o isolamento de organizações criminosas como forma de
enfraquecê-las.
De acordo com a PF, são
cumpridos 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão
em São Paulo, Paraná – onde estão os principais alvos – Rondônia e Mato
Grosso do Sul. Até a última atualização desta reportagem, nove pessoas haviam
sido presas – sete delas em Campinas, São Paulo.
Além de homicídio, os
suspeitos pretendiam sequestrar autoridades públicas, segundo a PF. Os
policiais identificaram ainda que os ataques poderiam ocorrer de forma
simultânea. Outro alvo do grupo era Lincoln Gakyia, do Grupo de Atuação
Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), de Presidente Prudente,
interior de São Paulo, devido às investigações comandadas por ele.
Segundo investigadores, a retaliação a Moro era motivada por mudanças no regime de visitas em presídios. Criminosos também trabalhavam com a ideia de sequestrar o senador como forma de negociar a liberação de Marcola. Ao menos dez criminosos se revezavam no monitoramento da família do senador em Curitiba, segundo agentes.
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