a equipe do ministro da
Fazenda, Fernando Haddad, defende a volta da cobrança dos impostos, enquanto a
área política do governo quer a manutenção do tributo zerado. A decisão está
sendo analisada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A área política do governo,
composta por integrantes do Palácio do Planalto, parlamentares aliados e a
cúpula do PT, defende ser necessário encontrar uma fórmula para que os
combustíveis não aumentem de uma hora para outra. Isso teria um impacto
importante nos preços, especialmente para a classe média, podendo prejudicar a
avaliação de Lula.
Para o governo, essa alta
gradual de impostos poderia ser compensada com uma redução do preço dos
produtos pela Petrobras. A estatal ainda deve demorar para alterar a sua
política de preços, que hoje atrela os preços domésticos ao dólar e ao barril
de petróleo.
Por outro lado, a avaliação
é de que há uma margem para reduzir o preço seguindo a atual política de
preços. Há uma tendência de redução do barril de petróleo, por exemplo, segundo
essa análise.
Defensora da manutenção da
desoneração dos combustíveis, a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann
(PR), disse nesta sexta-feira que, antes de falar em retomar tributos sobre
combustíveis, é preciso definir uma nova política de preços para a Petrobras.
“Isso será possível a partir
de abril, quando o Conselho de Administração for renovado, com pessoas
comprometidas com a reconstrução da empresa e de seu papel para o país”, disse
ela, nas redes sociais. “Impostos não são e nunca foram os responsáveis pela
explosão de preços da gasolina que assistimos desde o golpe e no governo
Bolsonaro/Guedes. Não somos contra taxar combustíveis, mas fazer isso agora é
penalizar o consumidor, gerar mais inflação e descumprir compromisso de
campanha”, afirmou a deputada.
Lula se reuniu nesta sexta-feira com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo.
CURTA NOSSA FANPAGE E PERFIL
NO INSTAGRAM
Nenhum comentário:
Postar um comentário