Em ofício sigiloso enviado
no dia 18 de janeiro ao interventor nomeado pelo governo federal, Ricardo
Cappelli, o diretor da secretaria da Polícia do Senado, Alessandro Morales
Martins, afirma que foram detectados riscos para a segurança dos eventos.
“Cumpre ainda adiantar que
diante da conjuntura nacional, esta Secretaria de Polícia identificou como
cenários de riscos a invasão em áreas não autorizadas, a tomada de refém, a
presença de atirador ativo, ameaça de explosivo e ainda, a sabotagem em
infraestruturas críticas”, informou o diretor.
De acordo com Martins, os
riscos estão relacionados com os atos golpistas de 8 de janeiro. “Ambas as
cerimônias contam com projeção política, característica cuja sensibilidade foi
incrementada em razão dos últimos acontecimentos ligados à invasão dos Três
Poderes em 8 de janeiro último. Ressalte-se que eventos dessa magnitude contam
com a previsão de participação de diversas autoridades, e no caso da cerimônia
de abertura dos trabalhos legislativos, há ainda a expectativa de
comparecimento dos chefes dos Três Poderes da República”, diz o documento.
Na última terça-feira (24), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, prorrogou a atuação da Força Nacional na Esplanada dos Ministérios até 4 de fevereiro. A medida foi tomada para garantir a segurança dos eventos no Congresso e também no Supremo Tribunal Federal (STF), que fará a primeira sessão presencial após a depredação do plenário no dia 1 de fevereiro.
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