Natural de São José do
Egito, no Sertão do Pajeú, Antonio é membro de uma família de poetas e
fazedores de cultura. Ele foi um dos convidados para participar do grupo de
trabalho na transição do governo para a pasta da Cultura, no Centro Cultural
Banco do Brasil (CCBB) e havia a expectativa, agora confirmada, de que
participasse da nova gestão após a recriação do MinC.
O cantor e poeta nasceu em
15 de julho de 1987, em São José do Egito, Sertão do Pajeú, Pernambuco,
descendente de uma família de tradição poética. Sua família tem a
história intimamente ligada a esta arte sertaneja.
É bisneto e homônimo de
Antonio Marinho, primeiro repentista a dar nome à cidade. Neto de Lourival
Batista, o Louro do Pajeú, um dos nomes mais respeitados da cantoria de viola
brasileira e filho de Zeto e Bia Marinho, poetas, cantores e músicos de
expressão no cancioneiro nordestino.
Desde cedo, entrou em contato com a arte. Aos três anos, num show dos pais, fez
seu primeiro recital, aos seis fez seu primeiro poema e aos dezesseis lançou um
livro de poesias, Nascimento. Em 2005 deu início a um recital intitulado Em
Canto e Poesia, que hoje é um grupo poético-musical formado por ele e seus
irmãos, Greg e Miguel Marinho, já com um CD, Em Canto e Poesia (2014), e um
DVD, Canção do Tempo (2017), lançados e um segundo CD em gravação.
Já passou, como músico,
poeta e palestrante por importantes Palcos da Cena Cultural Pernambucana e
Brasileira, como o Carnaval de Recife e Olinda em várias edições, incluindo 2020,
o Festival de Inverno de Garanhuns (2007, 2008, 2009, 2012, 2014), o Abril pro
Rock (2016), a Fliporto (2010), FLIP-RJ (2013), Jornada Literária do SESC
Pernambuco (2012, 2013, 2014, 2015, 2016), A Farra Poética do SESC Nacional
(2018), O São João do Recife e de Caruaru em várias edições, incluindo 2018 e
2019, o Festival Recifense de Literatura (2017 e 2018), entre outros.
Em 2015 participou do
Pernambouc Quartet, projeto especial que fez duas turnês (2015 e 2017) na
França e recebeu o occora, um importante prêmio musical Europeu.
Tem também passagens pelo
cinema e pela televisão, como entrevistado em programas e documentários sobre
cultura popular, como produtor e como ator. Além de vocalista do grupo, poeta,
declamador, pesquisador, compositor e produtor cultural, é presidente do
Instituto Lourival Batista, entidade destinada à salvaguarda da obra do seu avô
e à realização de ações culturais na cidade de São José do Egito.
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