Medidas provisórias têm
força de lei assim que publicadas no "Diário Oficial da União".
Precisam, contudo, ser aprovadas pelo Congresso Nacional para se tornar leis em
definitivo. Decretos e despachos têm validade imediata.
Lula assinou as seguintes
MPs (nesta ordem):
·
Organização da Presidência da República e dos
ministérios;
·
Pagamento de R$ 600 para as famílias mais
pobres;
·
Prorrogação da desoneração sobre os
combustíveis.
Lula também assinou (nesta
ordem):
·
Decreto que muda a política de controle de
armas;
·
Decreto que restabelece combate ao
desmatamento;
·
Decreto que restabelece o Fundo Amazônia;
·
Revogação de decreto que permitia garimpo em
áreas indígenas e de proteção ambiental;
·
Decreto que garante inclusão à educação;
·
Decreto que muda as regras para inclusão da
sociedade na definição de políticas públicas;
·
Despacho que determina à CGU reavaliar no
prazo de 30 dias as decisões que impuseram sigilo sobre informações e
documentos da administração pública;
·
Despacho que determina aos ministros o
encaminhamento de propostas que retirem do processo de privatização empresas
como Petrobras, Correios e EBC;
·
Despacho que determina à Secretaria-Geral
elaboração de proposta de recriação do programa Pró-catadores;
·
Despacho que determina ao Ministério do Meio
Ambiente a elaboração de uma proposta para nova regulamentação do Conselho
Nacional do Meio Ambiente (Conama).
No caso dos
combustíveis, os impostos federais foram zerados até o fim de 2022 pelo
governo Jair Bolsonaro e pelo Congresso. A decisão foi tomada em meio à
escalada dos preços, motivada, entre outros fatores, pela guerra da Ucrânia.
As decisões foram tomadas em
meio ao período eleitoral, quando o então presidente Jair Bolsonaro se lançou
candidato à reeleição. Para que a desoneração continuasse em 2023, era
necessária a edição de uma medida provisória. Na prática, com a desoneração
sobre os combustíveis, o governo tenta evitar novos reajustes nos preços.
No ano passado, o programa
social Auxílio Brasil pagava R$ 400. Às vésperas do período eleitoral, o
governo Bolsonaro propôs – e o Congresso aprovou – elevar para R$ 600.
O orçamento de 2023 proposto
por Bolsonaro, porém, garantiria R$ 405. Diante da promessa de Lula de manter o
pagamento dos R$ 600, o Congresso aprovou a chamada PEC da Transição, que entre
outros, elevou o teto de gastos em R$ 145 bilhões para garantir os R$ 600 mensais
do programa, que voltará a se chamar Bolsa Família.
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