"Dentro da legalidade,
as instituições irão punir todos os responsáveis, todos. Aqueles que praticaram
os atos, aqueles que planejaram os atos, aqueles que financiaram os atos e
aqueles que incentivaram, por ação ou omissão. Porque a democracia irá
prevalecer", declarou Moraes.
Moraes deu a declaração em
um discurso breve na solenidade de posse do diretor-geral da Polícia Federal,
Andrei Rodrigues. O ministro classificou a PF como um "órgão
competentíssimo que, ano após ano, vem ganhando o respeito da população".
O magistrado também afirmou
que a operação que desmobilizou o acampamento bolsonarista em frente ao
quartel-general do Exército em Brasília, na segunda (9), foi "necessária
para garantir a democracia, para mostrar que não há Apaziguamento nas
instituições brasileiras".
O termo Apaziguamento é
usado, na história mundial, para se referir à tentativa de governos europeus de
negociar e aliviar tensões com a Alemanha nazista de Hitler, nos anos 1930. A
estratégia de não isolar ou enfrentar o regime de Hitler se provou errada e
resultou na Segunda Guerra Mundial.
"Se o apaziguamento
tivesse dado certo, não teríamos tido a Segunda Guerra Mundial. A ideia de
apaziguamento é por covardia ou por interesses próprios. Temos que combater
firmemente o terrorismo, as pessoas antidemocráticas, as pessoas que querem dar
o golpe, que querem o regime de exceção", afirmou Moraes.
"Não é possível
conversar com essas pessoas de forma civilizada, essas pessoas não são
civilizadas. Basta ver o que fizeram no Palácio do Planalto, no Congresso
Nacional, e com muito mais raiva e ódio no Supremo Tribunal Federal",
prosseguiu.
"Mas as instituições não são feitas só de mármore e cadeiras. São feitas de pessoas, de coragem, de cumprimento da lei. Não achem esses terroristas que até domingo faziam badernas e crimes, e que agora reclamam que estão presos querendo que a prisão seja uma colônia de férias. Não achem que as instituições irão fraquejar", continuou Moraes.
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