Novamente em uma sessão
híbrida, 23 dos 24 deputados estiveram presentes — apenas Daniel Donizet (PL)
não participou do encontro. Vice-Presidente da Casa, o deputado Ricardo Vale
(PT) leu o documento e destacou que o prazo máximo para os trabalhos da CPI
será de 180 dias, podendo ser prorrogado por mais 90 dias. Além disso, a
comissão pode pedir a presença de servidores da União para ajudar na
investigação.
Agora, os blocos/bancadas
devem indicar os membros que vão integrar a CPI. Depois de composta a comissão,
o próximo passo é a distribuição dos cargos entre seus componentes — o que deve
ocorrer na semana que vem.
A maior discussão ficou por
conta dos prazos para indicação dos membros. Max Maciel (PSol) sugeriu que isso
fosse feito na sessão desta quarta-feira (18/1). No entanto, o presidente da
CLDF e outros distritais acharam melhor respeitar o prazo estabelecido, para
não "atropelar o regimento interno".
Nesta terça (17), a
reportagem apurou que Robério Negreiros (PSD), líder do governo na CLDF,
estaria cotado como presidente da CPI. Na sessão desta quarta-feira (18/1), ele
disse que declina a indicação de qualquer cargo de relevância, pela
imparcialidade. "Isso para que seja uma investigação justa e séria",
destacou.
A CPI vai investigar os atos
terroristas ocorridos no dia 12 de dezembro de 2022 e no dia 8 de janeiro de
2023. Em 12 de dezembro, terroristas incendiaram ônibus, tentaram invadir o
prédio da Polícia Federal e quebraram vidros na 5ª Delegacia de Polícia, na
área Central de Brasília. No último dia 8 de janeiro, um grupo de terroristas
vestidos de verde e amarelo invadiu os prédios do Supremo Tribunal Federal, do
Congresso Nacional — Senado e Câmara Federal — e do Palácio do Planalto,
depredando o patrimônio e causando danos sem precedentes.
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