A nível federal, o
presidente Jair Bolsonaro vetou projeto semelhante no último dia 13.
De acordo com a lei,
arquitetura hostil é a técnica de instalação de equipamentos urbanos que tenham
como objetivo impedir o uso de espaços e equipamentos públicos como abrigo
para pessoas em situação de rua.
Além disso, o emprego desse
tipo de arquitetura pode dificultar a circulação de idosos e outros
setores da população.
De acordo com o prefeito
João Campos, a lei reforça uma obrigação da prefeitura com toda a sociedade.
"Com essa, lei a gente tem um compromisso com a cidade. Mais que um
compromisso, uma obrigação de fazer uma arquitetura adequada, humanista e que
acolha as pessoas”, afirmou.
O nome escolhido para
batizar a lei é uma homenagem ao presbítero paulista que ganhou destaque
nacional após quebrar pedras de paralelepípedo instaladas debaixo do viaduto
Dom Luciano Mendes de Almeida, na avenida Salim Farah Maluf, em São
Paulo.
O padre Júlio Lancelloti, de
72 anos, elogiou a iniciativa. "Recife é a primeira capital brasileira a
fazer isso e tinha que ser uma cidade nordestina. Vamos divulgar isso para que
sirva de exemplo para o país”, afirmou.
Já a vereadora Liana Cirne,
autora da lei municipal, destacou a importância para a capital
pernambucana. "Que esse seja só o primeiro passo para termos uma cidade e
um país sem violência e mais humana”.
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