A obra deverá ter um prazo
de duração de 4 a 5 meses e quando pronta vai permitir que o
equipamento possa se tornar mais competitivo. A intervenção, paralisada desde
2013, será executada por meio de um navio-draga de última geração, permitindo a
remoção de sedimentos e rochas.
A obra de dragagem foi
interrompida em maio de 2013, quando o então governador Eduardo Campos não
chegou a um acordo com o governo federal da época. Apesar da paralisação do
contrato, a dragagem já estava com 85% das obras realizadas.
Por conta disso, o Porto se
tornou réu em uma ação que acontecia na Holanda, onde o Estado dos Países
Baixos cobrava uma indenização de aproximadamente R$ 800 milhões por
conta da falta de pagamento das parcelas de operações da dragagem parcialmente
concluída. Para isso, foi feito um acordo extrajudicial no valor de R$ 480
milhões, que foi costurado há quase um ano.
Com o acordo, o passivo
histórico foi reduzido, sendo destinados R$ 140 milhões para finalização da
obra e R$ 340 milhões para quitação da dívida com a Holanda.
A partir do acordo, a Royal
Van Oord (empresa executora) e o Estado dos Países Baixos retiram a
acusação para que a empresa conclua a obra. Na execução a empresa holandesa vai
utilizar de uma nova tecnologia que não necessita de explosões para o
derrocamento, reduzindo os efeitos no meio ambiente.
Segundo o governador Paulo Câmara, a obra da dragagem quando concluída vai
permitir que os empreendimentos que vão chegar em Suape tenham garantias para
uma boa atuação.
“Essa obra era um passivo e
precisava ser resolvida. Suape chegará a esse patamar com uma profundidade para
fazer a diferença no funcionamento da Refinaria e em outras atuações como
minério de ferro que terá um novo terminal, o trabalho da Maersk, dando plena
condições de funcionamento. É uma conquista importante diante de tudo que vimos
acontecer na economia nos últimos anos”, disse.
O diretor-presidente do
Complexo Industrial Portuário de Suape, Roberto Gusmão, conta que a dragagem
comece ainda neste mês. “Estamos aguardando autorização da Capitania dos
Portos, já temos a licença do CPRH para começar. O método é diferente do que
foi feito inicialmente com uma nova tecnologia sem implosões. Vamos dar
assistência a famílias que possam ter prejuízo com a dragagem”, apontou.
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