Integrantes das Forças
Armadas, entretanto, não deram apoio ao presidente para seguir nessa investida.
Fontes militares ouvidas pela CNN disseram que a sugestão chegou a
receber o aval de uma das Forças e negada por outra, além do Exército, o fiel
da balança que não endossou a tentativa do presidente.
Até o momento, levantamento
do Comitê de Transparência não encontrou irregularidades nos testes, feitos em
641 urnas, sendo 56 com uso de biometria de eleitores. O Exército integra esse
comitê.
Militares do Alto Comando do
Exército Brasileiro estão fechados no posicionamento de aceitar o resultado das
eleições presidenciais e descartam qualquer possibilidade de intervenção ou
golpe.
A CNN apurou que a
leitura interna é de que as eleições ocorreram dentro da lisura do processo
eleitoral e que não houve fraude comprovada nas urnas eletrônicas. Porém, a
instituição não deve se posicionar sobre o assunto. A ordem na caserna é que
esse posicionamento, se ocorrer, será por meio do Ministério da Defesa.
Entre os generais de quatro
estrelas, o resultado das eleições é considerado página virada e agora os
militares já alinham os preparativos para a transição de governo e aguardam a
divulgação do nome do novo ministro da Defesa. Na semana que vem, os generais
que compõem o Alto Comando devem marcar a primeira reunião para apresentar a
situação atual da Força e as perspectivas para o ano que vem. A reunião faz
parte dos trâmites para a passagem para o próximo governo.
Procurado, o Exército Brasileiro informou que não iria se manifestar sobre o tema. A CNN também entrou em contato com a assessoria de imprensa do Planalto a aguarda posicionamento. Por Kenzô Machida/CNN
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