Ela aproveitou para se
desculpar com os correligionários que pediram pela sua neutralidade no segundo
turno. "O que está em jogo é muito maior que nós. Votarei com a minha
razão de democrata. Minha consciência me diz que omitir-me seria trair minha
trajetória de vida pública. Não votarei em branco", afirmou.
Antes, ela teve um almoço
com Lula para apresentar seus pontos que a fariam apoiar a candidatura do
petista. Tebet aproveitou para criticar os dois candidatos, mas afirmou que
optou por Lula diante de tudo que aconteceu durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
"Depositarei nele [Lula] o meu voto, porque reconheço seu compromisso com
a Democracia e a Constituição, o que desconheço no atual presidente",
afirmou.
Ela disse, ainda, que o seu
apoio a Lula vem depois de defender cinco pontos considerados por ela como
fundamentais: educação, saúde, endividamento das famílias, igualidade salarial
entre homens e mulheres e pluralidade na formação de um eventual ministério do
petista. "Meu apoio não é por adesão. Meu apoio é por um Brasil que sonho
ser de todos, inclusivo, generoso, sem fome e sem miséria, com educação e saúde
de qualidade, com desenvolvimento sustentável", continuou.
"Há um Brasil a ser,
imediatamente, reconstruído. Há um povo a ser, novamente, reunido. Reunido na
diversidade, antes (e sempre) a nossa maior riqueza, agora esmigalhada por
todos os tipos de discriminação", disse Tebet no pronunciamento.
Aliança
Simone Tebet e Lula selaram
a aliança contra Bolsonaro em um almoço nesta quarta-feira em São Paulo na casa
da ex-senadora Marta Suplicy, que já teve passagens por PT e MDB.
Antes, a emedebista se
encontrou com Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice na chapa encabeçada por
Lula. Os dois tiraram uma foto segurando o plano de governo de Tebet.
Em fevereiro, antes mesmo de ser oficializada candidata pelo MDB, a parlamentar do Mato Grosso do Sul já havia dito, em entrevista, que em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro – que já lideravam as pesquisas de intenção de voto – o candidato do PL não teria o seu voto.
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