sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Documento da Igreja Ortodoxa desmascara candidato à presidência Padre Kelmon

                        O debate presidencial do Globo aconteceu na noite dessa quinta-feira (29) e deu o que falar. Um dos nomes mais comentados nas redes sociais foi o do Padre Kelmon, candidato à Presidência da República pelo PTB. Ele substituiu Roberto Jefferson que está com prisão domiciliar.

O homem se apresenta como sacerdote da Igreja Ortodoxa no Brasil, utilizando de nomenclatura e símbolos tradicionais da igreja. No entanto, um documento emitido pela Igreja Ortodoxa desmascara Kelmon Luís da Silva Souza.

O debate da Globo marcou o último encontro dos candidatos à presidência 2022 antes das Eleições deste domingo (2).

No programa, Padre Kelmon (PTB) fez críticas ao PT e elogios à atuação de Jair Bolsonaro (PL).

"É uma esquerda que já contaminou toda América Latina. Nós sabemos o que a esquerda quer. Nós sabemos que a esquerda quer calar a voz dos padres, a voz das igrejas", emendou Kelman da Silva, ao reproduzir fake news disseminadas por bolsonaristas de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perseguiria padres e fecharia igrejas, se eleito.

Ao iniciar sua pergunta a Bolsonaro, o autodeclarado padre afirmou que o governo enfrentou a pandemia com 500 milhões de doses de vacinas e pagamento de auxílio emergencial no valor de R$ 600 enchendo a bola do candidato do PL, Bolsonaro.

"Prezado padre, vamos manter, sim, com responsabilidade fiscal", respondeu o chefe do Executivo ao ser questionado se manteria no ano que vem o valor atual do Auxílio Brasil.

Segundo documento expedido pela Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia do Brasil no dia 14 de setembro deste ano, o baiano Kelmon Luís da Silva Souza não é membro da igreja. O texto é assinado por Dom Tito Paulo George Hanna, arcebispo da entidade.

O documento foi divulgado por Eliane Catanhêde, da GloboNews.

"Esclarecemos que, em pleno respeito, mas também gozando da mesma liberdade de pensamento, consciência e religião prevista no 18º artigo da Declaração dos Direitos Humanos e no artigo 5º da Constituição Federal do Brasil, o referido candidato não é membro de nossa Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia do Brasil em nenhuma de suas paróquias, comunidades, missões ou obras sociais”, diz o documento.

“Nunca foi seminarista ou membro do clero de nossa Igreja em nenhum dos três graus da ordem, quer no Brasil ou em outro país”, enfatiza o trecho.
 

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