A
proposta orçamentária precisa ser enviada pelo governo ao Congresso até
31 de agosto. O valor do benefício subirá de R$ 400 para R$ 600 até o fim do
ano por conta da PEC Eleitoral, proposta que também criou outros
benefícios sociais nas vésperas das eleições.
A
PEC só prevê o pagamento dos benefícios até o fim deste ano. Os dois candidatos
mais bem colocados nas pesquisas eleitorais, o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro, vêm falando em manter o valor
de R$ 600 do auxílio no próximo ano.
O
projeto, porém, deve apresentar estimativas sobre a manutenção desse valor.
Segundo o secretário, caso a decisão política seja por manter um Auxílio Brasil
de R$ 600 no próximo ano, o custo adicional seria de R$ 50 bilhões a R$ 60
bilhões. Hoje, o programa custa R$ 90 bilhões — ou seja, o gasto anual poderia
chegar a R$ 150 bilhões.
Esse
valor, afirma Colnago, teria que caber dentro do teto de gastos, a regra que
impede que as despesas subam acima da inflação. Apesar da declaração do
secretário, o aumento do Auxílio neste ano foi feito fora do teto de gastos.
Pagar um auxílio dentro do teto irá pressionar ainda mais as não obrigatórias, ou seja, investimento e custeio da máquina pública.
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