"O
PT tem o desejo de ter a vaga ao Senado, mas tem a questão de André de Paula
(PSD) (que também surge como possível candidato à Casa Alta), bem como a
definição da vice, mas nada foi definido", disse João Paulo afirmando que
os diálogos estão sendo feitos dentro do prazo recomendado. "Ao meu ver,
se chegar a um consenso em relação aos nomes que irão ou para o Senado, ou para
a vice, eu acho que tem um peso aí o voto de Danilo (Cabral) no impeachment (de
Dilma) para a base do PT", alega o deputado.
"A
participação do PT, pra mim, é extremamente importante no sentido de dar um
verniz a esse voto lá no impeachment que eu acho que será uma coisa muito
cobrada, assim como os ataques que foram feitos ao PT durante as eleições
municipais de 2020 e com a própria candidatura de Marília Arraes (SD) (à época
candidata à prefeitura do Recife pelo PT)", emendou o petista prevendo a
possibilidade de um cenário polarizado na disputa pelo governo de Pernambuco.
"Será uma conjuntura de quarta guerra mundial em Pernambuco", destacou
em um tom de brincadeira.
A conjuntura apresentada por João Paulo diz respeito ao leque de forças que tem se apresentado para a estruturação da eleição que escolherá o/a novo/a governador/a de Pernambuco. De acordo com o deputado, o bloco da oposição formado pela deputada federal Marília Arraes (SD) e pelos prefeitos de Petrolina, Miguel Coelho (União Brasil), de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB) e de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), seguirá unido em um eventual segundo turno. Avaliando a situação do deputado federal Danilo Cabral, o petista diz que, baseado em pesquisas de intenção de voto, o candidato Anderson Ferreira é o pré-candidato que possui a menor diferença percentual de intenções de voto comparado ao deputado socialista.
"As pesquisas também apresentam uma certa fadiga do governo, tem um certo desgaste ao longo dos anos", destaca o deputado estadual que diz acreditar em três fatores determinantes para as eleições de outubro. " Existem três fatores que podem tirar essa diferença: o primeiro, a influência do (ex-presidente) Lula (PT); segundo, a estrutura do governo do estado e das prefeituras aliadas; e o terceiro, os ataques, material bélico muito usado no segundo turno das eleições municipais de 2020”, completou. Do Diario de PE
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