Horas
antes da decisão do plenário, os três postulantes receberam o aval da Comissão
de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, durante votação simbólica.
A
vaga no TCU foi aberta depois que o Senado aprovou, em 30 de novembro, a
indicação do presidente Jair Bolsonaro para o ministro Raimundo Carreiro ser o
novo embaixador do Brasil em Portugal - oficialmente, o magistrado iria se
aposentar em 2023. A indicação de Carreiro fez parte de uma estratégia do chefe
do Executivo para ter mais um aliado na Corte de contas - o ex-ministro do
governo Jorge Oliveira tomou posse no órgão em dezembro de 2020.
O
TCU é composto por nove ministros - seis são escolhidos pelo Congresso, e três,
pelo presidente da República. Após a saída de Carreiro, não foi alcançado um
acordo no Senado para indicar o nome do substituto. Por isso, Anastasia,
Bezerra e Kátia Abreu se lançaram candidatos, por meio da indicação dos
respectivos líderes partidários na Casa. Essa foi a disputa mais ferrenha entre
senadores por uma vaga no TCU nos últimos 13 anos.
Nas
últimas semanas, a disputa pela vaga na Corte de contas se transformou em uma
maratona de negociações no Senado. Kátia Abreu teve como um dos "cabos
eleitorais o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que já conseguiu emplacar no TCU
os ministros Bruno Dantas e Vital do Rêgo. A senadora também contou com a
torcida do PT, já que o primeiro-suplente da parlamentar é do partido.
Bezerra,
por sua vez, conseguiu ser indicado pelo líder da bancada emedebista, Eduardo
Braga (AM), mesmo com a adesão de Renan a uma das campanhas concorrentes.
Rumores davam conta de que Renan estaria se movimentando para que o líder do
governo desistisse da disputa em favor de Kátia Abreu. Já Anastasia contou com
o apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
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