Sobre
a sua possível volta ao partido de origem, o Partido Social da Democracia
Brasileira (PSDB), o ex-senador informou que há outros pontos a serem observados
e que a decisão não será tomada apenas por ele.
“Esse
assunto ainda vamos discutir com os amigos dos partidos, também com prefeitos
e parlamentares. Não é uma decisão que eu não tomarei sozinho. É uma
especulação. A decisão vamos tomar com muita tranquilidade e momento certo”,
declarou em entrevista.
A
possível volta de Armando Monteiro ao PSDB é vista como algo positivo pela
presidência da sigla. “Armando Monteiro Neto é um homem público de vida limpa e
que muito já fez pelo Brasil e por Pernambuco e sua filiação honraria muito o
PSDB”, informou em nota a assessoria da deputada e presidente estadual do
partido, Alessandra Vieira.
Durante
a entrevista, o ex-parlamentar destacou que possui mais de um convite para se
membralizar aos partidos em Pernambuco. Além disso, fez questão de ressaltar a
necessidade de não estar alinhado ao governo Bolsonaro. “Tenho vários convites
para ingressar em alguns partidos. Até o momento, não houve nenhum entendimento
formal para nenhum partido”, vaticinou Armando.
“Para
isso, duas condições importantes precisam ser levadas em consideração: a
primeira, o partido precisa ser do campo da oposição em Pernambuco. Que foi o
caso do PTB. Precisa-se, ainda, que seja um partido que não seja alinhado a
Bolsonaro. Daí, evidentemente, é possível identificar nesse espectro quais
partidos atendem esses requisitos”, detalhou.
No
último dia 23 de novembro, por meio de declaração escrita, Armando anunciou a
sua desfiliação do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Entre os motivos,
estava a falta de autonomia do político em declarar apoio à então candidata a
prefeita do Recife, Marília Arraes (PT) - que havia sido questionada pelos
correligionários e, de certa forma, taxada enquanto ‘errônea’. Na nota,
ele afirmou que manteria seu apoio a Marília e continuou “Ao longo da minha
vida pública, nunca admiti cabresto, nem recebo ordem unida”, e, por fim,
agradeceu o apoio dos antigos correligionários.
Vale lembrar que foi em meados dos anos 1990, especialmente no PSDB que Armando engatou a sua vida política. O ex-senador permaneceu no partido até 1997 quando decidiu partir para o antigo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) - atual Movimento Democrático Brasileiro (MDB) - no qual se consagrou, em 1998, deputado federal.
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