
O
Ministério da Saúde publicou hoje (12), no Diário Oficial da União, o edital
para a contratação de 5.811 médicos no intuito de reforçar as equipes de saúde,
neste momento da pandemia do novo coronavírus (veja a íntegra do edital aqui).
A perspectiva é de que eles comecem a trabalhar em abril.
Os
profissionais serão admitidos por meio do programa Mais Médicos. Segundo o
Ministério da Saúde, eles não foram contratados pelo programa Médicos pelo
Brasil, que substituiu o Mais Médicos, porque a nova iniciativa ainda não está
finalizada. Ainda segundo a pasta, o cronograma do novo programa está mantido.
Esses
profissionais deverão atuar em 1.864 municípios, além de 19 Distritos
Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Uma mudança foi a inclusão nesse grupo
de cidades médias e grandes, uma vez que o Mais Médicos privilegiava cidades
menores de regiões mais carentes.
Do
total de vagas, 44,5% (2.588) serão para capitais e o restante será distribuído
entre os demais perfis do programa. As localidades de extrema pobreza serão
contempladas com 15% dos novos profissionais.
Poderão
participar apenas candidatos com registro nos conselhos regionais de medicina.
A remuneração será de R$ 12 mil e o contrato terá duração de 1 ano.
A
contratação destes 5.811 médicos custará cerca de R$ 1,2 bilhões aos cofres
públicos. Valor que deve vir dos R$ 5 bilhões que o ministro da Saúde, Luiz
Henrique Mandetta, pediu aos parlamentares por meio da liberação das emendas de
relator do orçamento deste ano.
Outros
cerca de R$ 1 bilhão deve ser destinado ao Programa Saúde na Hora, para
custear, entre outras coisas, a ampliação do horário de atendimento das
unidades básicas de saúde. Postos receberão incentivos para ficar abertos por
12 horas ou 15 horas diárias.
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