
Suspeito
de participar do ataque à sede do Porta dos Fundos na véspera do Natal, o
empresário Eduardo Fauzi Richard Cerquise fugiu para a Rússia no domingo (29). Ele
pegou um voo da Air France naquela tarde e, após uma parada em Paris,
desembarcou em Moscou, segundo a Polícia Civil do Rio. A fuga foi noticiada
pela TV Globo e confirmada pela Folha de S.Paulo.
Delegado
responsável pelo caso, Marco Aurélio de Paula Ribeiro disse à reportagem que,
após testemunhas que se relacionavam com ele dizerem desconhecer seu paradeiro,
a investigação procurou pistas sobre uma suposta saída do país.
Encontraram,
então, o nome do suspeito na lista de passageiros do voo. Câmeras mostram ele
chegando de táxi no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, na zona norte
carioca.
Fauzi
tem ficha corrida que inclui uma agressão física à ex-mulher, segundo Ribeiro.
"Ele é uma pessoa violenta, com diversas ameaças, até lesão
corporal", afirma.
Praticante
de artes marciais (sabe manipular espadas com técnica do kung-fu), o suspeito
foi condenado em 2019 por socar o rosto do então secretário de Ordem Pública da
Prefeitura do Rio, Alex Costa, em 2013.
O
episódio foi capturado por câmeras de TV. Na época, recebeu a simpatia de
líderes dos protestos de 2013, como Sininho. Alguns chegaram a fazer greve de
fome para que ele saísse da cadeia.
Hoje
ele estaria filiado a franjas da extrema-direita, sobretudo a via integralista,
que defende um nacionalismo autoritário de matriz fascista.
Agora foragido, Fauzi já morou na Rússia antes, por cinco anos, contaram pessoas próximas a ele aos investigadores –que pediram a inclusão de seu nome na lista de fugitivos da Interpol.
Agora foragido, Fauzi já morou na Rússia antes, por cinco anos, contaram pessoas próximas a ele aos investigadores –que pediram a inclusão de seu nome na lista de fugitivos da Interpol.
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