
O
governo Jair Bolsonaro resolveu fixar em 8% ao mês os juros do cheque especial,
o que representa 151,8% ao ano. O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou
as instituições financeiras a cobrar, a partir de 1º de junho, tarifa de quem
tem limite do cheque especial maior que R$ 500 por mês.
"JUROS
DO CHEQUE ESPECIAL: - Banco Central e Conselho Monetário Nacional
decidiram que, a partir do dia 6 de janeiro, os juros do cheque especial
estarão limitados a 8% ao mês (atualmente são, em média, 13% a.m.)",
escreveu Bolsonaro no Twitter.
"A
tarifa de utilização do limite, de 0,25% a.m., só será aplicada para a
utilização dos limites acima de R$ 500,00 e o valor da tarifa será descontado
dos juros pagos. - Lembro que os juros da CEF, atualmente, já são de
4,95% a.m. para clientes que recebem salário por lá", complementou.
Segundo
a coluna
Painel, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), presidida por Felipe Santa
Cruz, alegou ao Banco Central que a cobrança de tarifa a quem mantiver um
limite acima de R$ 500 fere o Código de Defesa do Consumidor.
De
acordo com a proposta do governo, cada cliente terá, a princípio, um limite
pré-aprovado de R$ 500 por mês para o cheque especial sem pagar tarifa. Se o
cliente pedir mais que esse limite, a tarifa incidirá sobre o valor excedente.
O CMN determinou que os bancos comuniquem a cobrança ao cliente com 30 dias de
antecedência.
No
último dia 23, o Banco do Brasil anunciou que dispensará os clientes da tarifa
em 2020. Segundo a instituição financeira, a isenção tem como objetivo
fortalecer a relação com os clientes.
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