O
ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho foi transferido no início da tarde
desta sexta-feira (20) para uma cela na Penitenciária de Segurança Média da
Mangabeira, em João Pessoa. Durante audiência de custódia no Fórum Criminal, a
defesa de Coutinho alegou sua inocência nos autos da Operação Calvário/Juízo
Final, investigação que atribui a ele propinas em série e desvios de R$ 134
milhões da saúde durante seus dois mandatos, entre 2011 e 2018.
Os
advogados do ex-governador pediram revogação da prisão preventiva de Coutinho
ou que ele fosse removido para uma Sala de Estado Maior em um Batalhão da
Polícia Militar. O juiz Adilson Fabrício manteve o decreto de prisão e mandou
Coutinho para a Penitenciária.
A
defesa, agora, deverá tentar a liberdade para o ex-governador no Superior Tribunal
de Justiça, Corte que autorizou buscas em endereços de três conselheiros do
Tribunal de Contas da Paraíba e do atual governador, João Azevêdo, sucessor de
Coutinho.
A
Operação Juízo Final, fase 7 da Calvário, foi deflagrada na terça-feira (17) por
ordem do desembargador Ricardo Vital de Almeida, do Tribunal de Justiça da
Paraíba. O magistrado decretou a prisão de 17 envolvidos em suposta organização
criminosa que seria liderada por Coutinho. Um irmão do ex-governador, Coriolano
Coutinho, o "Cori", é um dos investigados.
Coutinho
foi preso na noite da quinta-feira (19) no Aeroporto de Natal, quando
desembarcou de viagem de férias na Europa.
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