Um
homem matou enteado de 4 anos e deixou a mãe da criança ferida na noite do
último sábado (12/10), na cidade de Santo Antônio de Jesus, no interior da
Bahia. Segundo a polícia local, o homem desferiu 20 golpes de peixeira no
menino porque a criança na parava de chorar. No momento do ataque, o menino
presenciava a mãe sendo esfaqueada pelo padrasto. A mulher foi socorrida com 8
perfurações.
Em
entrevista ao Correio, o delegado do caso, Adilson Bezerra, disse que, após o
ataque, o homem se jogou do primeiro andar do prédio. “Com a chegada da Polícia
Militar, ele aplicou um golpe de peixeira no próprio corpo e se jogou da janela
do primeiro andar”. Para o delegado, ele tentou simular um suicídio.
O
delegado explica que a mãe é moradora de Salvador, e que o casal se encontrava
apenas nos fins de semana. Ela aproveitou o Dia das Crianças para apresentar o
filho ao namorado dela. “Durante este último encontro, o homem se alterou do
nada, e falou que a mãe do menino estaria traindo lhe traindo. Foi aí que ele foi
até a cozinha, pegou a peixeira e começou a desferir os golpes”. O ataque,
presenciado pela criança, começou no banheiro e se estendeu pelo corredor da
residência, terminando perto da janela, de onde a mulher se jogou. Neste
momento, o namorado dela ficou sozinho com a criança e a atacou por 20 vezes
com a peixeira.
Em
interrogatório, o homem confessou o crime e disse ter matado a criança por que
ela “não parava de chorar” e gritar pela mãe. O delegado conta, ainda, que o
homem também não conseguiu explicar a história da suposta traição. “Ele não
demonstrou nenhum remorso, pelo contrário, foi bem frio, falou que tentou matar
a companheira porque ela estaria lhe traindo, mas sem nenhuma evidência”.
O
homem está no Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus e foi autuado em
flagrante pelo assassinato do menino. As investigações levantaram que o homem
não possui nenhum problema psiquiátrico ou psicológico. Foi encontrada ainda
uma pequena quantidade de maconha no quarto do agressor. Ele responderá por homicídio
triplamente qualificado: motivo cruel, impossibilidade de defesa da vítima e
motivo torpe.
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