
O
caso do assassinato de três conselheiros tutelares de Poção, no Agreste, e de uma
idosa, em fevereiro de 2015, deve seguir para julgamento pelo Tribunal do Júri.
A defesa dos acusados havia entrado com recurso para impedir a realização do
julgamento, mas a 1ª Câmara Regional de Caruaru, órgão do Tribunal de Justiça
de Pernambuco (TJPE), negou o pedido.
O
Ministério Público de Pernambuco também já tinha solicitado que o caso fosse
retirado do segredo de Justiça, uma vez que as medidas necessárias à proteção à
criança não se justificam mais, quatro anos após o cometimento do crime e tendo
em vista que os acusados se encontram presos, aguardando o julgamento. Esta
matéria, contudo, não foi objeto de análise nesta ocasião.
Os
conselheiros Carmem Lúcia da Silva, Daniel Farias e Lindenberg Vasconcelos
seguiam de carro após resgatar uma criança que morava com o pai, que havia
perdido a guarda da menina para a avó materna. Os quatro foram surpreendidos em
uma emboscada. O carro foi alvejado e somente a criança, de dois anos,
sobreviveu.
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