
Por
ter utilizado sua página pessoal no Facebook, nesta terça-feira (27), com uma nota
de esclarecimento por ele assinada, para atacar a Prefeita Regina Cunha e o ex-deputado
federal Zeca Cavalcanti, o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Itaíba, o vereador Francisco Abimael, Dr. Chico, foi alvo de mais duas ações penais por crime de calúnia apresentadas
nessa quarta feira, 28 de agosto, perante o Poder Judiciário de Pernambuco pela
prefeita e o ex-deputado.
Na
sua nota de esclarecimento, Dr. Chico afirmou que foi deferido pelo Poder
Judiciário a quebra do sigilo fiscal da Prefeita e o envio de ofícios aos
cartórios, DETRAN e juntas comerciais contra a Prefeita Regina, entretanto,
essas medidas não foram ordenadas pela Justiça, que determinou a intimação da
Prefeita para se defender.
A
tal nota de esclarecimento ainda atacou o ex-deputado federal Zeca Cavalcanti
distorcendo informações a respeito de um processo que tramita em Arcoverde e o
acusando de ter realizado desvios de valores.
Esses
novos processos se somam a outros que o político já responde perante a Justiça,
e após a apresentação das defesas, o político será interrogado e julgado em
razão das suas colocações caluniosas.
Além
de pedirem a condenação de Dr. Chico nas penas pelos crimes de calúnia, que
variam de seis meses a dois anos de detenção e multa, Regina e Zeca ainda
pleitearam indenização em razão dos atos praticados pelo parlamentar.
Os
processos n.ºs 0000406-90.2019.8.17.0750 e 0000407-75.2019.8.17.0750
já estão em andamento e podem ser consultados por qualquer cidadão no sistema
online do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
Na
tal nota de esclarecimento, o político diz que a Folha distorceu informações
sobre o nível de transparência da Câmara Municipal quando era presidente. Na realidade, os dados não eram da Folha, mas do próprio Tribunal de Contas do
Estado que atestou através do seu Índice de Transparência dos Municípios
Pernambucanos - ITMPE das Câmaras Municipais de Pernambuco, que a gestão do
ex-presidente Dr. Chico foi reprovada nos dois anos, sendo considerada crítica.
Se o vereador quer reclamar, ofenda o TCE que atestou o nível da falta de
transparência de sua gestão à frente da Casa Legislativa.
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