Com
a perspectiva de que os municípios não sejam contemplados no Projeto de Reforma
da Previdência em tramitação no Congresso Nacional, a presidente da Câmara de
Vereadores de Arcoverde, Célia Almeida Galindo, do PSB, promete neste segundo
semestre abrir as portas da Câmara Municipal para debater a questão
previdenciária à nível municipal. A proposta foi apresentada na sessão da
última sexta-feira (02), quando da abertura dos trabalhos legislativos após o
recesso de 15 dias.
Segundo
a vereadora, o Fundo de Previdência de Arcoverde vive no negativo, obrigando a
prefeitura a aplicar recursos de forma a garantir as aposentadorias e pensões
pagas pelo Funpremarc.
“Vamos
abrir esta casa para ouvir os servidores, o sindicato do funcionalismo, ouvir o
governo e chamar especialistas na área previdenciária que possam contribuir com
a reforma da previdência municipal, caso os municípios, assim como os estados,
não sejam contemplados na reforma que os deputados e senadores estão votando em
Brasília”, afirmou a vereadora durante sua fala no grande expediente da Casa
James Pacheco.
Lembrou
que já havia falado ali (na Câmara), várias vezes o exemplo próprio, quando a
casa legislativa só recolhe pouco mais de R$ 7 mil e têm que pagar R$ 50 mil
mensais em aposentadorias e pensões. Citou ainda que, mensalmente, a prefeitura
tem que injetar cerca de R$ 500 mil para poder pagar as aposentadorias.
“Ou
conversamos com a sociedade, ou ouvimos aqui trabalhadores, governo, entidades
sindicais, especialistas e traçamos um projeto próprio que dê sustentabilidade e
segurança financeira ao Fundo de Previdência ou vai chegar uma hora que nenhum
aposentado saberá quando vai receber e se vai receber. Nossa preocupação maior
é essa: garantir as aposentadorias de nossos servidores de ontem, de hoje e dos
que virão”, finalizou a vereadora Célia Almeida Galindo.
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