Se
alguém achava que a fogueira da crise instalada no Governo Bolsonaro com apenas
45 dias de existência já tinha lenha demais, hoje o outro filho do Presidente
jogou mais gasolina no caso dos Laranjas do PSL. O deputado federal Eduardo
Bolsonaro (PSL-SP) entrou, neste sábado, na briga na travada entre o ministro
Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência, e seu irmão, o vereador
Carlos Bolsonaro (PSC-RJ).
Eduardo
compartilhou em seu perfil numa rede social uma postagem na qual Bebianno é criticado
e que chama de "jumento" quem diz que Carlos atrapalha o pai. Esta é
a primeira vez que Eduardo se manifesta sobre o assunto, que provocou uma crise
política no entorno do presidente Jair Bolsonaro e que deve acabar com a
demissão de Bebianno.
Na
postagem compartilhada, Bebianno é apontado como envolvido na sabotagem da
escolha de Luiz Philipe de Orleans e Bragança para vice-presidente e num
esquema de utilização de laranjas durante as eleições de 2018.
E
o texto conclui: "Se fosse qualquer outro ministro e Bolsonaro o
defendesse, a mídia e membros do establishment iriam dizer que o presidente
estaria passando pano pra corrupto, mas como grande parte está defendendo
Bebianno, somos levados a concluir que ministro tem amigos no establishment e
que o buraco é mais embaixo. E ainda tem jumento que diz que o Carlos atrapalha
o pai. Vocês são idiotas ou o quê?".
Só falta agora o outro filho do presidente, Flávio Bolsonaro, senador pelo PSL, entrar na briga. O problema é que sobre ele pesa as suspeitas de rachadinha dos salários dos assessores através do seu ex-assessor Fabrício Queiroz, que sumiu dos noticiários e até hoje não prestou um só depoimento ao Ministério Público. Na de Queiroz, em apenas um ano, circulou mais de R$ 1,2 milhão e vários depósitos de assessores do gabinete de Flávio foram identificados pelo COAF.
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