Há
pelo menos quatro meses, vários artistas e grupos culturais de Arcoverde
esperam receber os cachês do São João 2018 que se intitula no maior do
Nordeste. O problema é uma reprise de 2017, quando muitos artistas locais só
foram ver a cor do dinheiro de seus cachês após várias denúncias e seis meses
depois do evento.
“Novamente
estamos passando por isso. Não há comunicação algum por parte da prefeitura ou
da Secretaria de Cultura e Comunicação referente a esse assunto. Não há uma única
nota de esclarecimento sobre o assunto”, revela um dos artistas que cobrou nas redes
sociais o pagamento dos cachês.
Outra
questão levantada pelos artistas é a discriminação contra os grupos que
protestaram e cobraram os cachês atrasados em 2017. Segundo eles, por se posicionarem
contra a falta de informação e o desrespeito para com a classe artística, da
terra, cobrando o cachê atrasado, vários teriam sido discriminados e cortados
do São João deste ano.
“Algumas
pessoas não gostaram e por isso ficamos fora da grade de programação do São João
2018”, revela um dos artistas afirmando que esperam não só receber os cachês
pra lá de atrasados, mas “mudar essa roda viciosa que os prende a ela”, referindo-se
a forma de agir da prefeitura junto aos grupos culturais de Arcoverde.
“Há
de fato uma perseguição a grupos e artistas quando se mobilizam referente aos
seus direitos e principalmente quando se trata de São João”, conclui outro
artista que ficou de fora do São João e teve que se apresentar dentro de outro
grupo que ainda não recebeu o cachê. Os artistas pretendem acionar o Ministério Público de Pernambuco para que uma solução seja dada ao atraso nos pagamentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário