Os
sindicatos dos empregados da Eletrobras estão realizando assembleias por todo
País para aprovar a realização de uma greve de 24 horas no dia 17 de julho, em
protesto contra a privatização da empresa e para pedir a saída do presidente da
estatal, Wilson Ferreira Jr. A ameaça de ter que devolver Participações no
Lucro e Resultados (PLR) referentes aos anos de 2012 e 2013, no valor de R$ 75
milhões, além de uma possível suspensão do pagamento do PLR deste ano, também
está no foco das manifestações.
Segundo
o Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal, que aprovou a greve nesta
quinta-feira (12) a categoria fará o alerta no dia 17 e já prepara outra
paralisação para outra data próxima ao leilão das distribuidoras da empresa,
marcado para 26 de julho. A data da greve ainda está sendo avaliada, segundo a
assessoria do sindicato. Nesta sexta-feira (13) serão realizadas assembleias na
sede da Eletrobras e em Furnas, e no dia 16 no Cepel e na Eletronuclear.
Além
da privatização da Eletrobras, os empregados querem lutar contra a decisão da
Controladoria-Geral da União (CGU) de considerar ilegal o PLR recebidos em 2012
e 2013, quando a Eletrobras teve prejuízo. "O pagamento da PLR seguiu
todos os trâmites legais, recebemos a participação por conta dos indicadores
operacionais", disse a dirigente sindical do STIU-DF Fabiola Antezana, no
site do sindicato. Ela informou que o assunto está sendo analisado pela
assessoria jurídica da entidade.
A
sindicalista alerta ainda para uma possível suspensão do pagamento do PLR
referente a 2017, que, segundo ela, teria sido suspenso pelo presidente da
Eletrobras até que resolva a questão apontada pela CGU. Procurada, a Eletrobras
não soube informar imediatamente se o pagamento do PLR de 2017 foi suspenso. DP
Nenhum comentário:
Postar um comentário