Depois
de votar contra o projeto de lei apresentado pela vereadora Zirleide Monteiro
(PTB) que garante os 60% dos precatórios do Fundef para os professores da rede
municipal de ensino, aprovado por sete dos dez vereadores, a vereadora Luiza
Margarida (PMDB) acabou dizendo o que já teria dito anteriormente.
Ao
tecer críticas indiretas ao site a Folha das Cidades que postou a matéria
afirmando o voto contrário da vereadora contra o PL que beneficiava os
professores, dizendo que “blogueiros disseram que eu era contra o professor”, a
vereadora reafirmou que votou contra o projeto por considerar inconstitucional
(?).
“É
inconstitucional...Conversei com diferentes advogados (Só foi um, de Pesqueira).
Poderia votar se o ‘Poder Executivo’
tivesse enviado para esta casa. Vai continuar a favor dos professores”, disse a
vereadora que votou contra o projeto que beneficiava os professores. Ou seja,
se o projeto tivesse sido enviado pela prefeita Madalena Britto (PSB), ele
seria “constitucional”. Segundo a presidente da casa, Célia Galindo (PSB), o
projeto tem toda a validade e justificativa e ainda garante a fiscalização
desses recursos por parte da Câmara. “Se a prefeita considerar
inconstitucional, então vete o projeto”, disse a presidente.
Pelo
visto no linguajar da vereadora Luiza Margarida é “inconstitucional” projeto
que vem da oposição e é aprovado pela Câmara e é “constitucional” o que a
prefeita mandar ela votar (?). Lembrando que o projeto garante o pagamento dos
60% assim que o pleno do Supremo Tribunal Federal definir que é legal o repasse,
que é de direito, aos professores. Algo que a vereadora ao votar contra o
projeto que beneficiava os professores não deve ter atentado. Calma vereadora, “atentado”
é de leitura, não é de terrorismo.
Por
fim, segundo a parlamentar que assumiu a função de sub-líder do governo, os
tais blogs (somente esse) estariam “tentando jogar” ela contra a população e os
professores. Não precisa! O voto contra os interesses dos professores não pode
ser considerado, nunca, nem monocraticamente, nem no pleno do Supremo, um voto
favorável aos professores. Foi contra mesmo.
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