A
esperada pesquisa realizada pelo instituto Datafolha após a prisão do
ex-presidente Lula foi publicada na madrugada deste domingo no site do jornal
Folha de São Paulo. Foram colocados nove cenários possíveis para os
entrevistados. Em três deles, Lula está presente - já que sua pré-candidatura é
permitida até o TSE julgar sua situação dentro da Lei da Ficha Limpa em agosto.
O
petista segue na liderança das intenções de voto, porém já sente diretamente o
desgaste causado pela prisão e a forte mídia negativa patrocinada pelos
veículos de comunicação. No fim de janeiro, tinha 37% e agora aparece com 31%
em dois cenários e 30% em outro (com a presença de Michel Temer na disputa).
Nos três cenários com a presença do ex-presidente, as posições e percentuais dos seus adversários são basicamente as mesmas. O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) manteve-se estável com 15% a 16% das intenções de voto, seguido por Marina Silva (Rede) com 10%. Os dois tornam-se automaticamente líder e vice-líder em todos os seis levantamentos sem Lula. Porém, a candidata da Rede reduz significativamente a diferença para um quadro de empate técnico. E, numa projeção de 2º turno, Marina Silva tem ampla vantagem (44% x 31%).
A primeira - e talvez maior - novidade da pesquisa do Datafolha aparece na 4ª posição: O ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa (recém-filiado) ao PSB, surge com 8% nos cartões com Lula e chega a 10% sem o líder petista na disputa. Números consideráveis um possível candidato que sequer se colocou para o cargo.
Já
o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, é apenas o 5º colocado em todos os
levantamentos, com 6% das intenções. Mesmo quando Lula sai da disputa, o
pré-candidato do PSDB é ultrapassado automaticamente por Ciro Gomes. O cearense
é um dos nomes que mais herdam votos no cenário do líder do PT, saltando de 5%
para 9%.
Outro dado importante da pesquisa é o baixo percentual atingido pelo ex-prefeito de São Paulo e possível substituto de Lula na chapa do PT, Fernando Haddad. Ele soma apenas 2%. Já o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner tem desempenho ainda pior: 1%. Um detalhe é que a pesquisa não coloca nem Haddad e nem Jaques Wagner como os candidatos de Lula, o que dá um resultado artificial.
Outro dado importante da pesquisa é o baixo percentual atingido pelo ex-prefeito de São Paulo e possível substituto de Lula na chapa do PT, Fernando Haddad. Ele soma apenas 2%. Já o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner tem desempenho ainda pior: 1%. Um detalhe é que a pesquisa não coloca nem Haddad e nem Jaques Wagner como os candidatos de Lula, o que dá um resultado artificial.
Porém,
uma outra pergunta aponta que 66% dos eleitores de Lula aceitariam votar em
quem ele indicasse - o que sugere um eventual crescimento caso a mudança
realmente aconteça em agosto. Isso representaria para o candidato petista
um índice em torno de 20% a 22%. Os votos bancos, nulos e não sabe estão na casa dos 16%.
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