Mal
começou o ano, os velhos problemas da administração municipal de Arcoverde voltam
à cena devido o descaso do governo comandado pela prefeita socialista Madalena
Britto (PSB). O problema em tela é de galerias estouradas e escuridão, no
bairro do São Cristóvão, que na virada do ano completou seis meses sem solução.
O
problema acontece na Rua 16 de Setembro, por trás da Fundação Terra e próximo
ao Abrigo dos Velhos. Uma galeria que estourou em meados de junho de 2016, há
seis meses vem espalhando lama, dejetos e fedentina para moradores da rua, além
de servir de caminho para insetos e ratos.
Segundo
Dona Kaliane Jacinta, várias vezes os moradores procuraram a Secretaria de
Serviços Públicos que sempre alegava falta de pessoal e disponibilidade
financeira para resolver o problema. “É triste agente se vê esquecida, mas como
esse ano é de eleição temos a certeza de que logo-logo vão aparecer aqui pra
resolver. Só somos gente quando tem eleição para esse povo”, afirmou.
Não
bastasse, uma outra galeria estourou esta semana na mesma rua, ampliando a
fedentina e a lama que vai despejar na Rua 5, da Cohab II, aonde uma outra
galeria há meses está estourada. Para os moradores, o descaso é total. “As crianças,
agente, tudo adoece por causa dessa lama que tem hora que vira uma piscina aqui
na rua”, reforçou D. Kaliane. Os moradores abriram uma vala para que a lama
caia em um terreno baldio, o que vem transformando o local em um verdadeiro
depósito de esgoto e fedentina.
Para
piorar o quadro de abandono da Rua 16 de Setembro, quem precisar sair após as
18h, não vai enxergar nada. Mais da metade da artéria está totalmente às
escuras. Além dos riscos de acidente, com pessoas podendo cair os bueiros de
galerias abertos, ainda tem o risco de ocorrências de delitos favorecidos pela
escuridão.
Desde
2015 a iluminação pública é de responsabilidade da Prefeitura de Arcoverde, que
vem realizando um serviço de baixa qualidade, apesar dos recursos que recebe. Somente
agora em 2017, a população de Arcoverde pagou a prefeitura a quantia de R$ 3.094.418,14
(três milhões de reais, noventa e quatro mil, quatrocentos e dezoito reais e
quatorze centavos). Para onde foi tanto dinheiro? Uma pergunta que os moradores
querem saber e cobram solução.