Apesar
de pregar nas redes sociais que está em dia com as finanças municipais, a
prefeita de Arcoverde, Madalena Britto (PSB), fecha o ano de 2017 como um dos
piores da história, com os salários de dezembro dos servidores e aposentados
sem serem pagos e salários atrasados na AESA, a Autarquia de Ensino Superior de
Arcoverde.
Se
na nota oficial a prefeitura se vangloria de ter pago o 13º na semana passada,
omite o fato de que até hoje, penúltimo dia do ano, os servidores municipais da
ativa e aposentados e pensionistas, vão passar o réveillon de bolsos vazios,
sem os salários de dezembro e suas aposentadorias. Afora isso, ainda existem
centenas de contratados que nem tem 13º e muitos estão sem receber seus
salários há dois e até três meses. Segundo o Secretário de Finanças e genro da prefeita, Luciano Brito, o pagamento de dezembro só deve sair no dia 10 de janeiro.
Ainda
na contabilidade negativa do atual governo consta o atraso no pagamento dos
salários dos professores da Autarquia de Ensino Superior de
Arcoverde. Até hoje, dia 30 de dezembro de 2017, os professores da AESA não
receberam seus salários de novembro. Apenas o pessoal da área administrativa recebeu. Se o mês passado ainda não foi pago,
dezembro não tem nem previsão de quando entrará nas contas dos professores da autarquia.
Além
de salários não pagos, salários atrasados, a prefeitura comandada pela prefeita
socialista amarga débitos com dezenas de fornecedores. São débitos de toda
ordem, inclusive débitos ainda do São João. Para completar e fechar com chave
de ouro, a prefeitura de Arcoverde está no Serasa devido aos débitos em aberto
com a Celpe, tendo inclusive valor protestado. Somente com a Compesa os débitos
em aberto somavam R$ 322 mil e com a Celpe R$ 173 mil.