Apesar
de propagar a perfeição do governo socialista, a prefeita de Arcoverde,
Madalena Britto (PSB), não tem conseguido garantir nem mesmo o pagamento em dia
dos funcionários da Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde, a AESA. Apesar de
ser uma autarquia e ter autonomia administrativa, a entidade faz parte da
administração municipal.
Já
passados 19 dias do mês de dezembro, os funcionários da AESA, entre eles os professores, ainda não
receberam os salários de novembro, apesar da direção da autarquia já ter feito
uma manobra contábil e pago o 13º, seguindo o exemplo de prefeituras
preocupadas com o marketing. Segundo vários professores consultados, até hoje a
presidência não deu perspectivas de quando vai saldar os salários de novembro e
de dezembro, apesar dos recursos que são injetados pelo município.
Não
bastasse isso, duas medidas que poderiam estancar a sangria de recursos da AESA
e que deveriam ter sido enviadas pela prefeita do município para ser votada na
Câmara de Vereadores, ficaram na gaveta do Palácio Municipal. A economia anual
seria de R$ 285 mil.
Um
dos projetos previa acabar com a imoral ajuda de custo aonde cerca de 30
professores consomem mensalmente R$ 17 mil a título de ajuda para deslocamento
de sua cidade de origem para trabalhar na AESA. O pior é que vários
profissionais morariam mesmo em Arcoverde, embora utilizassem endereço de outra
cidade. Já outros utilizariam-se dos ônibus do município para se deslocar
gratuitamente e ainda recebem a tal ajuda de custo. Somente uma auditoria
poderia confirmar isso e por fim ao absurdo, até porque quem passa em um
concurso para trabalhar sabe que vai ter que morar na cidade para qual foi
lotado.
Outro
projeto que reduziria a sangria financeira da AESA é o que reduz a gratificação
de coordenadores doutores e mestres, que ganham mais que os especialistas
exercendo a mesma função. Segundo os professores consultados, o correto seria
um valor justo e igual par todos, o que geraria uma economia enorme para AESA.
As
duas medidas foram aprovadas no Conselho Deliberativo da AESA e deveriam ser
transformada em projetos de lei para por fim as medidas que prejudicam o
orçamento da Autarquia e contribui para que os servidores ainda hoje não
recebam seus salários de novembro. A expectativa é que esses pagamentos só
aconteçam após o dia 5 de janeiro de 2018.
Não
bastassem esses casos, há vários servidores da AESA que hoje exercem funções
exclusivamente na Prefeitura, em diversas secretarias, e continuam a receber os
salários da autarquia quando deveriam fazer a opção por um deles.