terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Arcoverde: Servidores da AESA sem receber salários de novembro

           Apesar de propagar a perfeição do governo socialista, a prefeita de Arcoverde, Madalena Britto (PSB), não tem conseguido garantir nem mesmo o pagamento em dia dos funcionários da Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde, a AESA. Apesar de ser uma autarquia e ter autonomia administrativa, a entidade faz parte da administração municipal.

Já passados 19 dias do mês de dezembro, os funcionários da AESA, entre eles os professores, ainda não receberam os salários de novembro, apesar da direção da autarquia já ter feito uma manobra contábil e pago o 13º, seguindo o exemplo de prefeituras preocupadas com o marketing. Segundo vários professores consultados, até hoje a presidência não deu perspectivas de quando vai saldar os salários de novembro e de dezembro, apesar dos recursos que são injetados pelo município.

Não bastasse isso, duas medidas que poderiam estancar a sangria de recursos da AESA e que deveriam ter sido enviadas pela prefeita do município para ser votada na Câmara de Vereadores, ficaram na gaveta do Palácio Municipal. A economia anual seria de R$ 285 mil.

Um dos projetos previa acabar com a imoral ajuda de custo aonde cerca de 30 professores consomem mensalmente R$ 17 mil a título de ajuda para deslocamento de sua cidade de origem para trabalhar na AESA. O pior é que vários profissionais morariam mesmo em Arcoverde, embora utilizassem endereço de outra cidade. Já outros utilizariam-se dos ônibus do município para se deslocar gratuitamente e ainda recebem a tal ajuda de custo. Somente uma auditoria poderia confirmar isso e por fim ao absurdo, até porque quem passa em um concurso para trabalhar sabe que vai ter que morar na cidade para qual foi lotado.

Outro projeto que reduziria a sangria financeira da AESA é o que reduz a gratificação de coordenadores doutores e mestres, que ganham mais que os especialistas exercendo a mesma função. Segundo os professores consultados, o correto seria um valor justo e igual par todos, o que geraria uma economia enorme para AESA.

As duas medidas foram aprovadas no Conselho Deliberativo da AESA e deveriam ser transformada em projetos de lei para por fim as medidas que prejudicam o orçamento da Autarquia e contribui para que os servidores ainda hoje não recebam seus salários de novembro. A expectativa é que esses pagamentos só aconteçam após o dia 5 de janeiro de 2018.

Não bastassem esses casos, há vários servidores da AESA que hoje exercem funções exclusivamente na Prefeitura, em diversas secretarias, e continuam a receber os salários da autarquia quando deveriam fazer a opção por um deles.