A
Adutora do Agreste, a maior obra hídrica em execução no Brasil, poderá fornecer
água para Toritama, a partir de maio, e Santa Cruz do Capibaribe em setembro. Dos
420 km previstos, 300 km já foram executados. A Compesa já trabalha com a
possibilidade de levar água neste ano a 23 municípios.
A
expectativa é que, mediante a liberação de recursos no valor de R$ 42 milhões,
no fim de 2016, se intensifique o ritmo das obras dos lotes 1,2,3,4 e 5. A
companhia fechou o ano com o montante liberado de R$ 142 milhões. Pelo projeto,
a Adutora do Agreste seria alimentada pelo Eixo Leste da Transposição do Rio
São Francisco, quando fosse concluído o Ramal do Agreste (obra do governo
federal prevista para ser finalizada só em 2022).
Uma
das alternativas para antecipar a chegada da água será a Adutora do Moxotó,
primeira ligação da Transposição com as regiões do Sertão e Agreste de
Pernambuco. A Compesa vai “puxar” a adutora de 70 km de extensão, pela BR-232
até Arcoverde, e de lá segue por um trecho de 130 km da Adutora do Agreste até
os municípios de Pesqueira, Belo Jardim e São Caetano.
Essa
engenharia vai tornar possível levar água da transposição do Rio Francisco
captada na Barragem do Moxotó, situada no distrito de Rio da Barra (Custódia),
no Sertão, até a cidade de São Caetano, no Agreste, com uma vazão total de 450
litros por segundo. Além disso, os trechos da Adutora do Agreste que vão de
Caruaru a Toritama, e de Toritama a Santa Cruz do Capibaribe serão finalizados
para começar a receber água do Sistema do Pirangi, a partir dos meses de maio e
setembro de 2017, respectivamente.
O
Sistema do Pirangi já está na reta final de conclusão das obra, segundo o
estado e vai levar água do município de Catende, na Mata Sul do estado, para a
Barragem do Prata, situada em Bonito, beneficiando dez cidades do
Agreste.
Outra
obra que irá antecipar o uso da Adutora do Agreste será o sistema adutor
executado a partir dos poços de Tupanatinga, composto de 20 poços - sendo
quatro já perfurados. Do DP.