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Arrastão da candidata Nerianny levou multidão as ruas centrais da cidade no dia 28. Na foto, a Av. Pinto de Campos tomada pela população |
O
último dia de comício previsto pela lei eleitoral foi marcado por dois eventos
em Arcoverde na noite da quinta-feira (29). Na realidade por um evento realizado
(o comício da candidata do PSB, Madalena Britto) e a proibição de um outro (a
caminhada da candidata do PTB, Nerianny de Zeca). À
pedido da coligação “O Novo Tempo Já Começou”, formada por vários partidos que apoiam
a candidatura da prefeita socialista, a Justiça Eleitoral determinou que o
evento trabalhista não poderia acontecer após as 19h, conforme uma ata feita anteriormente. Não era uma lei, mas um acordo. Essa mesma ata que dizia que a quinta era reservada para o comício da candidata
do PSB e a quarta para a do PTB, era a mesma que proibia eventos na véspera do
aniversário da cidade, dia 10 de setembro, bem como nos dia 24 e 25, e que não foram
cumpridos e nem por isso impedidos.
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No Bandeirantes, a candidata Madalena fez seu comício no dia 29. |
Aconteceram eventos do mesmo jeito,
sem nenhum pedido de proibição tendo sido feito e sem ter reclamação por parte
da polícia quanto ao efetivo pequeno para cobrir as manifestações de ruas das duas coligações. Seguindo
a ata que já não tinha sido descumprida anteriormente, a coligação da candidata
socialista entrou com uma representação pedindo a proibição do evento após as
19h, o que foi atendida pela justiça eleitoral. Paralelo a tudo isso, a candidata socialista realizava comício na Praça da Bandeira.
A
medida acabou provocando protesto dos militantes do grupo chamado “amarelo” que
saíram a pé da frente do Colégio Cardeal Arcoverde, sem carros de som, pela Av.
Pedro II até a sede do comitê de campanha do PTB, na Av. José Bonifácio falando
palavras de ordem em apoio à candidata trabalhista. Muitos criticaram a atitude
de proibir o evento feito através de pedido formulado pela coligação governista
que tem o apoio do Governo do Estado. Nas redes sociais, o assunto vem tomando
de conta pela decisão da coligação socialista de pedir a não realização do evento.
Com
isso, diferente de outros eventos da coligação trabalhista quando a presença
policial é mínima, foi possível ver um grande número de carros e de policiais nas
ruas centrais da cidade para reforçar a segurança do evento socialista, partido do governador Paulo Câmara. No dia
anterior, durante evento da candidatura oposicionista, policiais só apareceram
em maior número quando elementos provocaram uma confusão no final da caminhada trabalhista, após serem acionados por redes sociais.