Um
projeto de lei que teria como autor o vereador Paulo Galindo (PMDB), deve
reacender nesta segunda-feira a proposta de elevar de 10 para 13 o número de
vagas na Câmara de Vereadores de Arcoverde. A proposta já chegou a ser barrada
no primeiro semestre deste ano, logo após as férias de 60 dias dos atuais
legisladores. O projeto corre pelos bastidores da casa, mas pode ir à plenário logo mais.
A
medida visa simplesmente tentar salvar a pele de alguns parlamentares que estão
em maus lençóis e sem caldas para garantir sua reeleição no dia 2 de outubro,
quando acontece o pleito municipal. Se há cerca de 3 meses o projeto já era
considerado inconstitucional pela vereadora Célia Cardoso (PSB) e amplamente
rejeitado pela sociedade, faltando apenas 4 meses para a eleição ele passa a
ser totalmente casuístico e oportunista, mesmo afrontando o preceito de que mudanças
nas regras eleitorais só poderiam acontecer com antecedência mínima de um ano.
Na
época o trem da alegria foi barrado pelos votos dos vereadores Célia
Cardoso, Joel Filho, Luciano Pacheco e Everaldo Lira. Por sua vez, a vereadora
Luiza Margarida disse na época que não ser favorável ao aumento de vagas era “egoísta”
e “pequeno”. O projeto de lei na época também foi do vereador Paulo Galindo, que vai para a reeleição numa chapa que tem ainda a vereadora Luiza Margarida e o vereador Everaldo Lira, ambos do PMDB.
É
esperar para ver se logo mais, as 19h30, mais uma vez os vereadores vão tentar
dar um golpe na sociedade e na economia esfarelada do município criando três
novas vagas para tentar salvar o pescoço de alguns que já não confiam mais em
seu votos para voltarem à Casa James Pacheco.