Arcoverde: Chuvas de maio reduzem pela metade os dias sem água no abastecimento

Imagens Arcofly- Riacho do Pau

        As chuvas de maio retiraram do colapso de 25 meses a barragem Riacho do Pau e levaram a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) a reduzir o racionamento de água em Arcoverde, no Sertão, a 256 quilômetros do Recife, para cinco dias com água e dez dias sem abastecimento. Segundo o diretor regional do Interior da empresa, Marconi de Azevedo, a expectativa é de que o ciclo chuvoso permaneça, mantendo o esquema de abastecimento. Mas a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) trata como improvável a possibilidade de chuvas intensas até a chegada as primeiras ocorrências do período chuvoso da região, de novembro a dezembro.

Meteorologista de plantão da Apac, Edivânia Santos disse, chovia em Arcoverde na tarde deste domingo, mas se tratava de algo atípico. "Pode acontecer (de chover), mas é improvável", assegurou, acrescentando que o período chuvoso da região de Arcoverde vai de dezembro a março, quando ocorrem 70% das precipitações, ficando os restantes 30% para os demais meses do ano."

Informe da Compesa liberado na tarde deste domingo indica que o abastecimento dos mais de 102 mil habitantes de Arcoverde passou de apenas quatros dias com água contra 22 dias sem abastecimento para cinco dias com água e dez dias sem abastecimento. Isso porque as chuvas de maio elevou o armazenamento da barragem Riacho do Pau para 5,75% da capacidade total de 16,8 milhões de metros cúbicos.

Antes o município estava sendo atendido pela água de poços do Frutuoso, no município de Ibimirim, na mesma região, a 339 quilômetros da Capital, que, somada ao fornecido pela barragem elevou o abastecimento em 80%, num período em que, na condição de forte polo de festejos juninos, o município recebe muitos turistas. DP