O
prefeito de Sertânia, Guga Lins (PSDB), emitiu nota através de sua assessoria
negando as notícias de que o Instituto de Previdência dos Servidores Municipais
– IPSESE estaria quebrado e que há um rombo na prefeitura e no Fundo Municipal
de Saúde. Na nota, a assessoria diz que a acusação é caluniosa e feita por
blogs ligados a setores da oposição.
Na
nota, a assessoria diz que o prefeito Guga Lins “herdou um fundo de previdência
sem reserva de capital e contas a pagar da ex-prefeita Cleide Ferreira, sendo
obrigado a assumir os débitos da gestão passada, incluindo a folha de pagamento
dos aposentados referente ao mês de dezembro de 2012, no valor de R$
329.477,27, a folha de pagamento dos ativos referente a dezembro de 2012, e
outros débitos que totalizaram R$ 4.409.030,21, fato que levou o Ministério
Público de Pernambuco (MPPE) a denunciar a ex-prefeita de Sertânia, Cleide
Ferreira”.
Diz
ainda que o Prefeito Guga Lins foi obrigado a realizar um parcelamento
junto ao INSS referente às contribuições previdenciárias devidas dos anos
anteriores a 2013, num total de 53 parcelas. Atualmente, esse valor
mensal de R$ 23.750,00 debitado diretamente da conta do FPM (Fundo de
Participação dos Municípios), totalizando um valor aproximado de R$
1.258.750,00.
Diz
ainda que débitos com o INSS (RGPS), deixados pelas gestões anteriores, estão
sendo honrados pelo Prefeito Guga Lins, bem como os débitos perante o IPSESE,
os quais já foram quitados pela municipalidade, motivo pelo qual a diretoria do
Instituto forneceu uma declaração afirmando a não existência de débitos da
gestão passada, uma vez que foram pagos pela atual gestão.
E
conclui: ”Portanto, as respectivas dificuldades enfrentadas atualmente pela
atual gestão, referentes ao IPSESE, são frutos das gestões anteriores, que
entregaram o município com um fundo financeiro sem reserva de capital e incapaz
de custear o aumento gradual de suas despesas”.
A
nota só não esclareceu se tanto a Prefeitura, como o Fundo Municipal de Saúde,
estão repassando regularmente os recursos devidos ao Instituto de Previdência
dos Servidores, já que as matérias veiculadas anteriormente não falavam em
rombo na Prefeitura ou no Fundo de saúde e, sim, no IPSESE.