O
Hospital da Restauração (HR), no Recife, pode levar até 30 dias para confirmar
se foi mesmo a síndrome de Guillain-Barré a causa da morte da adolescente
Xukuru Danielle Marques de Santana nesta quarta-feira. Apesar da síndrome
aparecer no atestado de óbito da vítima, o HR afirmou, em coletiva de imprensa
no fim da manhã desta quinta, que somente exames póstumos poderão comprovar a
suspeita. Um dos exames sairá em até 30 dias.
A
médica Lúcia Brito explicou que Danielle chegou no HR com infecção grave e coube
à equipe da unidade primeiro tentar reverter as complicações e só depois
realizar o diagnóstico, mas a paciente veio a óbito.
Danielle
estava internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da restauração há
quase dois meses. O primeiro atendimento, por suspeita de chikungunya, foi
realizado no Hospital Dr. Lídio Paraíba (HLP), ainda em Pesqueira, onde
Danielle vivia. Depois de alguns dias sem evolição, ela foi encaminhada para
Caruaru, onde a gravidade do caso foi identificada. Para a família da vítima,
houve descaso com Danielle em Pesqueira. Nesta manhã, a secretária de Saúde do
município, Elizabete Costa, deixou o cargo.
O
corpo de Danielle foi velado na aldeia Pé de Serra de São Sebastião, a 16 km de
Pesqueira e a previsão e enterrado no fim da manhã no Cemitério da Vila Pão de
Açúcar. (DP)