Depois
de cair cinco posições no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, saindo do
30º para o 35º lugar em 2013, o município de Arcoverde apresenta mais um dado
negativo relativo ao mesmo período, primeiro ano do governo da socialista
Madalena Britto (PSB): perdeu também cinco posições no Índice FIRJAN de Gestão
Fiscal (IFGF) e foi considerada uma Gestão Crítica.
Em
2012, último ano do governo Zeca Cavalcanti, a cidade estava na 59º posição em
Pernambuco com um Índice de Gestão Fiscal da ordem de 0.4511, ficando com o
conceito C. Um ano depois, o governo da atual prefeita conseguiu rebaixar o
município para a 64ª posição com um índice 0.3798, caindo para o conceito D, o
que é considerado uma gestão crítica. À nível nacional Arcoverde caiu da 3349ª
posição para a 3687ª.
O
Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF) é construído a partir dos resultados
fiscais das próprias prefeituras – informações de declaração obrigatória e
disponibilizadas anualmente pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Com base
nesses dados oficiais, o Índice FIRJAN de Gestão Fiscal 2015 – ano de
referência 2013 – avaliou a situação fiscal de 5.243 municípios, onde vivem
191.256.137 pessoas – 96,5% da população brasileira. Ele é composto por cinco
indicadores – Receita Própria, Gastos com Pessoal, Investimentos, Liquidez e
Custo da Dívida. O índice
varia de 0 a 1, sendo que, quanto maior a pontuação, melhor a situação fiscal
do município.
Em
relação a Arcoverde, destacam-se dois itens que tiveram alterações bruscas no
IFGF de 2013 em relação a 2012. Em relação aos custos da dívida, ela passou de
um patamar de 0.6628 para 0.8912. Já no setor de investimentos, que atrai
recursos para obras na cidade, o índice também foi negativo, saindo de 0.6213
para 0.2827. Ou seja, a dívida do município teve uma piora no primeiro ano do
governo Madalena da ordem de 34,45%. Já na
área de investimentos, realização de obras, a queda foi da ordem de 54,5%.
O Índice
FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF). Uma ferramenta de controle social que
tem como objetivo estimular a cultura da responsabilidade administrativa, possibilitando
maior aprimoramento da gestão fiscal dos municípios, bem como o aperfeiçoamento
das decisões dos gestores públicos quanto à alocação dos recursos.