O nível
dos debates da Casa James Pacheco consegue se superar a cada sessão. Não foi
diferente nesta terça-feira (3), quando duas vereadores que fazem parte da
bancada do governo Madalena Britto (PSB) aproveitaram seus tempos para promover
um acirrado bate-boca.
Em
tom de desabafo e mostrando a fragilidade da bancada, a vereadora Cleriane
Medeiros (PRTB) não poupou críticas a sua companheira de governo a vereadora
Luiza Margarida (PP), a quem chamou de “traíra” e “Luíza Gulosa” numa menção a
um restaurante instalada na Praça Winston Siqueira que seria de familiares da
parlamentar progressista e doado pela prefeita.
O mote
da discussão foi a saída da radialista Hozana Araújo do gabinete da vereadora
Cleriane, para quem prestava assessoria, para o gabinete da vereadora Luiza. Cleriane
disse que Luíza teria feito manobras para tirar Hozana de seu gabinete ao mesmo
tempo em que buscou efetivar Mihh Valério, que era assessora de Luíza, com um
cargo na prefeitura.
"Arcoverde
sabe que quem mais dá emprego hoje na cidade é Luíza, mas nesse jogo sobra
espaço para a traição, na verdade Luíza é uma traíra", falou Cleriane.
Para
elevar ainda mais a temperatura e baixar ainda mais o nível, a vereadora Luzia
Margarida leu uma carta da radialista Hozana aonde relatava que “teria sofrido assédio moral e humilhações quando trabalhava no
gabinete de Cleriane”. Questionada pelo jornalista Muriê Moraes, Hozana
preferiu não detalhar o teor do eventual "assédio moral" e das
"humilhações", alegando ser o teor de ordem "pessoal". Para a vereadora Célia Cardoso (PSB), a carta não deveria ter sido lida na tribuna da Câmara. Já o vereador Luciano Pacheco (PSD) disse que se fosse ler tudo que chega às mãos, seria "um Deus nos acuda".
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