sábado, 3 de outubro de 2015

Filiação de Madalena – Parte II: Movimentos sociais e policias civis ignorados por governador e prefeita




       Se
dentro da quadra do Colégio Cardeal o clima era de ostentação, muita bola, luz
e fogos a doer no bolso nas proximidades do Cecora, a filiação da prefeita de
Arcoverde, Madalena Britto, ao Partido Socialista Brasileiro – PSB, também foi
marcado por protestos de policiais civis e do movimento dos sem teto, que foram
obrigados a ficaram na pista da Av. Pedro II, em frente ao colégio diocesano. 
O grupo
aguardava a chegada do governador Paulo Câmara e da prefeita para entregar,
mais uma vez, já perderam as contas, a pauta de reivindicações de cada
movimento.





Os
policiais civis, organizados pelo Sinpol, sindicato da categoria, cobrava do
governador as melhorias salarias, equipamentos para o combate ao crime e
reestruturação das delegacias, muitas delas abandonadas e estado de degradação.
Durante a manifestação em frente ao Cardeal, os policiais denunciaram o aumento
da violência em Pernambuco e, enquanto o governador fazia festa dentro da
quadra e os policiais sofriam sem condições de trabalho, ele gastava cerca de
R$ 5 mil com água de coco para seu gabinete.





os integrantes do Movimento dos Sem Teto, foram cobrar da prefeita Madalena
Britto e do governador a promessa das casas feitas ainda em 2014 pelo então
ex-governador Eduardo Campos e a prefeita; depois pela prefeita e o atual
governador e, até hoje, as mais de 300 famílias expulsas de um terreno do
governo do estado no IPA, estão sem as moradias prometidas.




Segundo
a líder do movimento, Silvanete Pereira, tanto a prefeita, como o governador, "veem enrolando o movimento e desprezando o direito à moradia, que eles mesmos
prometeram, dessas famílias carentes". Em postagem na sua rede social após o
evento, Silvanete faz o desabafo e diz “O
governador que eu trabalhei de graça durante toda campanha, o cara que nos
prometeu dar continuidade ao governo do Ex-Eduardo Campos, pois é companheiros
aquele que eu pedi pra cada um votar nele hoje se negou a receber não só os sem
teto, mas também os policiais Civis e a prefeita também se achando mais”.





Para
o vereador Luciano Pacheco (PSD) que acompanhou a movimentação dos
manifestantes, foi lamentável o papel do governador e da prefeita que se
recusaram a conversar com os movimentos sociais, principalmente quando eles
passaram dias nos carros de som dizendo que esse era um encontro da democracia. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário