Ao
lado de Clevinho Santos, viúvo da falecida cantora, a médica afirmou ter
sofrido acusações injustas. “Não afetaram só a mim, mas também outros
profissionais médicos e muitos pacientes que interromperam seu tratamento em
razão das inverdades disseminadas maldosamente nas redes sociais”, disse.
A
médica destacou que o laudo sobre a morte de Paulinha atesta que a sua
atuação profissional não teve ligação com o ocorrido. “De acordo com a
documentação analisada, as lesões renais apresentadas pela paciente não possuem
relação com uso medicamentos prescritos pela Clínica Cavallaro”, apontou.
Inicialmente,
a principal suspeita era de que uso abusivo de medicamentos para emagrecer e
chás diuréticos teriam provocado um comprometimento renal na cantora. O parecer
final, no entanto, descartou essa hipótese, apontando uma infecção no sistema
nervoso como principal causa do óbito.
"Eu
fui atropelada por julgamentos errados, sem provas, infundados. Eu tive que
obrigatoriamente parar e ficar esperando o laudo sair. Em março, quando ele
saiu, comprovando tudo que nós já sabíamos tecnicamente. Aí meus amigos falaram
que era hora de falar. São mais de 10 anos de trabalho, mais de 8 mil pacientes
atendidos", contou a médica, ressaltando que optou por viver o luto antes
de falar nas redes sociais.
“Hoje, eu me senti em paz para estar aqui me posicionando”, acrescentou Paula Cavallaro. Ao final do vídeo, Clevinho agradeceu à médica e afirmou que a esposa sempre confiou no trabalho dela. A ex-vocalista da banda Calcinha Preta morreu no dia 23 de fevereiro, aos 43 anos, após passar 12 dias internada na UTI de um hospitla particular em Sergipe.
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