No
fim de semana, Doria divulgou uma carta em que rejeitou ser vice de Simone,
cobrou publicamente Bruno Araújo a assumir a candidatura tucana ao Planalto e
avisou que irá até o fim no seu desejo de disputar contra Lula e Bolsonaro.
Doria acredita ter argumentos jurídicos para defender sua candidatura, já que
ganhou as prévias do partido. Nome mais importante do tucanato, Fernando
Henrique Cardoso defendeu o ex-governador nas redes.
Para
tentar impedir que tanto Simone quanto Doria lancem candidaturas independentes
à Presidência, os chefes das siglas anunciaram na semana passada que a decisão
sobre a chapa seria tomada a partir de uma pesquisa que será realizada nestes
dias para medir o potencial da dupla.
Contratado
para a missão, o Instituto Paulo Guimarães deve estabelecer um roteiro para
medir o humor do eleitorado sobre Simone e Doria. Além do potencial de votos e
o nível de conhecimento de cada um dos dois no eleitorado, o instituto deve
fazer a pergunta chave: quem, entre Doria e Simone, tem mais chances de romper
a polarização entre Lula e Jair Bolsonaro?
Há,
tanto no PSDB quanto no MDB, movimentos para que nada seja decidido nesta
semana. A ideia de atrasar a definição das chapas ajuda os adversários de
Simone e Doria, que tentam matar as candidaturas por inanição. Afinal, nas
últimas semanas, enquanto os dois estiveram lutando para conquistar o apoio de
seus partidos, Bolsonaro e Lula investiram o mesmo tempo na montagem de
palanques regionais e na definição de alianças.
Se Doria sofre com o boicote da cúpula nacional do PSDB, Simone Tebet luta contra alas do MDB que desejam apoiar Bolsonaro e Lula. Essa turma vê na candidatura presidencial apenas um gasto e pretende brigar para que Simone não concorra e que o dinheiro da eventual campanha seja dividido entre os candidatos ao Congresso.
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