Agora,
o plenário do Senado avalia os destaques –pequenas sugestões de mudanças na
proposição. O texto, que seguirá para a Câmara, prevê que prefeitos e
governadores não poderão ser responsabilizados administrativa, civil ou
criminalmente pelo descumprimento desse percentual.
Os recursos que não forem aplicados nesse período deverão ser reaplicados até
2023. A destinação de um quarto das receitas provenientes de impostos ao ensino
está prevista na Constituição, e o não cumprimento pode levar à rejeição das
contas e ser considerado crime de responsabilidade.
No
entanto, com a crise provocada pelo coronavírus, gestores públicos afirmam
enfrentar dificuldades para aplicar esse valor.
Municípios
e estados registraram queda de gastos com educação no ano passado, enquanto a
oferta de ensino remoto foi precária: a diminuição dos gastos foi de 9% nos
estados e 6% nos municípios, segundo o Anuário Brasileiro da Educação Básica,
do Movimento Todos pela Educação.
Pesquisa
realizada pela FNP (Frente Nacional dos Prefeitos) revela que a média geral de
investimentos no terceiro bimestre deste ano ficou em 17,8%, 7,2 pontos
percentuais abaixo do exigido.
Os
prefeitos argumentam que a queda na arrecadação e a necessidade de aplicar mais
recursos nas ações de combate à pandemia dificultaram o cumprimento da
exigência constitucional.
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